18 de janeiro de 2019 Educação Financeira

Afinal, como funciona o financiamento bancário para imóveis?

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O início da vida adulta (entre os 25 e os 30 anos) é uma fase cheia de decisões importantes que causarão impacto no restante da nossa vivência. Um bom exemplo disso é a escolha do primeiro imóvel.

No entanto, atingir esse objetivo não é impossível. Com planejamento e uma boa estratégia é possível realizar a compra da tão sonhada casa própria. E uma excelente forma de fazer isso é por meio de um financiamento bancário.

Neste artigo apontaremos o perfil da pessoa que opta pelo financiamento, e como funciona esse tipo de quitação. Descubra agora se essa é, também, a melhor opção para você.

Qual o perfil de quem opta pelo financiamento bancário?

Já parou para analisar algumas vantagens de financiar o valor de um imóvel? As principais são: possibilidade de usufruir imediatamente da residência e a quitação das prestações em longo prazo.

Se você deseja usufruir dessas vantagens, proponha-se a reservar a quantia de 20% do valor do imóvel, verificando sempre com o corretor as condições da sua compra.

É importante que as parcelas do seu financiamento fiquem dentro do seu orçamento familiar. Depois de adquirido o financiamento você pode amortizar o saldo junto a instituição escolhida, inclusive utilizando o seu FGTS.

Como funciona essa forma de pagamento?

A maioria das pessoas interessadas em comprar uma moradia entende que o financiamento é um capital emprestado por uma instituição. Por isso, várias taxas e condições envolvem essa forma de empréstimo. Vejamos algumas delas:

Prazos

Para estipular o prazo de um financiamento as concessionárias de crédito consideram alguns fatores, tais como: a renda familiar, a idade, e a idoneidade do comprador. Normalmente, o limite máximo é de 360 meses, em algumas instituições o prazo chega a 420 meses ou 35 anos, como é o caso do financiamento bancário realizado pela Caixa Econômica Federal.

Juros

No mercado financeiro são utilizados alguns sistemas de amortização (abatimento) de juros. Um deles é a tabela Price que tem como principal característica as prestações fixas, os juros decrescentes, e as amortizações crescentes.

Existe também o sistema de amortização constante (SAC) com parcelas e juros que reduzem ao longo do tempo, bem como um abatimento estável.

Lembre-se que os sistemas de amortização tem a correção dos juros mais a variação da Taxa de Referência seja pela tabela Price ou SAC.

Meios de pagamento

É importante pensar em rendimentos pessoais que possam ser investidos no financiamento bancário, tais como o décimo terceiro salário, um bônus salarial, ou uma remuneração vinda do programa de participação de lucros e resultados (PRL).

Também é possível utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a quitação ou abatimento das parcelas. Para isso é preciso:

  • ter no mínimo três anos de trabalho pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT);
  • não possuir outro financiamento no Sistema Financeiro de Habitação (SFH);
  • não ser proprietário de outro imóvel.

Em resumo, é importante avaliar se o financiamento bancário se encaixa na sua realidade orçamentária, e se oferece a segurança que precisa para aquisição do imóvel. Tomando esses cuidados você conquistará, sem surpresas, o seu novo lar.

Estas informações foram úteis? Saiba que temos outros artigos com dicas incríveis sobre planejamento financeiro que podem lhe ajudar ainda mais. Boa leitura!

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