4 de janeiro de 2019 Educação Financeira

O que esperar do mercado de imóveis em 2024?

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As perspectivas do mercado de imóveis para 2024 são bastante otimistas tanto para quem pretende investir no ramo e garantir uma boa rentabilidade quanto para quem deseja adquirir um bem próprio e finalmente sair do aluguel.

O crescimento deve-se a diversos fatores, entre eles a inflação estabilizada entre 3% e 4%, juros mais baixos, as novas regras para financiamento e construção, além de outros. Quer saber quais são? Então continue com a leitura do artigo para descobrir o que esperar do mercado imobiliário no próximo ano!

Perspectivas de estabilidade econômica

No primeiro semestre de 2018, em São Paulo, houve aumento de 52% na quantidade de imóveis comercializados em comparação com o mesmo período no ano anterior. Esse foi o melhor resultado desde o começo da crise de 2013, segundo a Abecip — Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

O terceiro trimestre de 2018 também apresentou crescimento no lançamento de novos projetos, em especial os oferecidos prontos para morar. Após as eleições, o mercado de imóveis apresentou novo aumento. Desse modo, conclui-se que no país existem perspectivas de estabilidade econômica e, com isso, o mercado imobiliário cresce.

Novas regras para financiamento

O CMN — Conselho Monetário Nacional — aprovou novas regras para o financiamento imobiliário que valerão para 2024. Elas visam estimular ainda mais a retomada de negociação no mercado de imóveis. Uma das normas refere-se ao teto do valor do apartamento ou imóvel a ser comprado com a utilização do FGTS.

Até final de 2018, o limite era de R$ 950 mil para SP, RJ, MG e DF e de R$ 800 mil para os demais estados. A partir de janeiro de 2019, esse valor aumenta para R$ 1,5 milhão em todo o país. Outra mudança é que 80% dos recursos da caderneta de poupança passam a ser destinados para outras linhas de crédito imobiliário — antes o percentual era de 65%.

Assim, o programa Minha Casa Minha Vida é ampliado e os agentes financeiros têm mais opções além do Sistema Financeiro de Habitação. Isso beneficia principalmente as pessoas que desejam comprar uma residência entre R$ 250 mil e R$ 500 mil.

Juros mais baixos

Além do conjunto de novas regras aprovadas pelo CMN que fará com que os juros diminuam, as agências financeiras poderão decidir livremente a taxa de juros para crédito imobiliário, que atualmente não pode ultrapassar 12%. Atualmente, os bancos cobram, em média, uma taxa de 8% a 10%. Essa maior liberdade fará com que a concorrência entre eles aumente, forçando-os a reduzir ainda mais os juros para captar novos clientes.

Outro fator importante é a taxa Selic — Sistema Especial de Liquidação e de Custódia — que se mantém em apenas 6,5% desde março de 2018. Se não sofrer alteração no próximo ano, é mais um motivo para a queda dos juros do financiamento.

Portanto, o cenário atual do país contribui para o crescimento do mercado de imóveis. A melhora na economia, os juros mais baixos e as novas regras para o financiamento proporcionarão mais facilidade na aquisição do imóvel próprio. Essa é uma excelente notícia para quem deseja sair do aluguel, escolher um imóvel maior ou mais bem localizado. Por isso, vale a pena procurar uma construtora ou imobiliária de confiança e começar a busca pelo novo lugar para morar.

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