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Programa Casa Fácil prevê subsídio de R$ 15 mil na entrada da casa própria para famílias com renda de até três salários mínimos
Desde o dia 18 de outubro, famílias de Londrina e Maringá com cadastro validado na Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) começam a ser beneficiadas pela nova modalidade do programa habitacional Casa Fácil Paraná. O programa prevê subsídio de R$ 15 mil para que a família possa dar a entrada em imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF). A previsão é que 30 mil famílias sejam beneficiadas em todo o estado. Ao todo, serão disponibilizados R$ 450 milhões para facilitar a aquisição da casa própria para famílias que recebem até três salários mínimos. O Paraná possui, atualmente, a maior parceria vigente em habitação com a União. Em mais de 30 anos, o Programa Casa Fácil já atendeu mais de 180 mil famílias com a construção de cerca de 10 milhões de metros quadrados.
Dentre os lançamentos contemplados pelo programa federal Casa Verde e Amarela (PCVA), e que se encaixam no Casa Fácil Paraná, estão os empreendimentos Solar di Ravello (Londrina) e Solar das Laranjeiras (Maringá) - ambos da construtora Yticon, do Grupo A.Yoshii. “Essa nova modalidade significa que, além do subsídio do CVA (que pode chegar até R$ 23 mil), as famílias do Paraná poderão acumular um crédito de mais R$ 15 mil. Ou seja, é uma ajuda extra para a compra da casa própria”, explica a coordenadora de financiamentos PF da A.Yoshii, Luciana Hoffmann.
Para ter acesso ao voucher, é necessário que a pessoa entre no site da Cohapar com o cadastro já validado pela Secretaria de Habitação do município e escolha o empreendimento que pretende comprar. “Neste mesmo site, é possível fazer a emissão do documento que deve ser levado ao corretor de imóveis da construtora para dar início ao processo de aquisição. O crédito será enviado pela CEF, que também será o agente de financiamento do imóvel”, detalha. Nessa modalidade, os imóveis custam a partir de R$ 141,5 mil, no caso do Solar di Ravello, e R$ 160,5 mil, no Solar das Laranjeiras.
O chamamento público para empresas interessadas em participar do programa estadual com empreendimentos foi aberto em julho deste ano e, segundo a coordenadora, a Yticon aderiu de imediato à parceria. “Além dos dois empreendimentos já disponíveis, a construtora está em fase de habilitação de mais um empreendimento lançado recentemente este ano e já em processo de vendas”, diz ela, referindo-se a outra obra em Maringá. Juntos, os dois empreendimentos já habilitados vão oferecer 180 unidades, especificamente, aos contemplados pela Cohapar, cujas unidades também já haviam sido reservadas aos beneficiados pelo governo federal que, recentemente, aumentou o teto do limite do valor do imóvel e baixou as taxas de juros de financiamento para o PCVA.
Deficit habitacional
Segundo informações do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS), realizado pela Cohapar e prefeituras do Paraná, o deficit habitacional do estado circula na faixa de 320 mil imóveis, e a quantidade de imóveis disponibilizados pelo programa Casa Fácil representa apenas 10% do deficit habitacional no estado. Cerca de 90% das famílias que integram esse levantamento têm renda de até três salários mínimos. Para Hoffmann, o auxílio vai atuar diretamente na redução desse deficit, uma das premissas da construtora. “Em todos esses anos, atendendo no segmento de programas de habitação, percebemos que, além da dificuldade em conseguir financiamento imobiliário, muitas famílias não conseguem o valor da entrada do imóvel. Com esse voucher, a entrada fica assegurada e as mensalidades do financiamento equiparadas a um valor de aluguel”, completa.
Investimentos e geração de empregos
Além do investimento direto na habitação, o programa Casa Fácil Paraná vai refletir na geração de empregos e investimentos na construção civil. A estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR) é de uma demanda de 100 mil empregos diretos já no próximo ano, cujo setor tem potencial de movimentar até R$ 3 bilhões em novos investimentos. Somente a Yticon prevê investir R$ 300 milhões na cidade de Maringá nos próximos dois anos e gerar mais de mil empregos durante as obras de expansão da incorporadora, sobretudo nos empreendimentos voltados aos programas habitacionais.
Estrutura dos imóveis
O Solar di Ravello terá 15 torres (térreo mais três andares) de apartamentos com dois quartos, sala de jantar, sala de estar, cozinha e área de serviço integradas, num total de 44 metros quadrados de área privativa. Já o Solar das Laranjeiras será composto por cinco torres com elevador, duas opções de plantas de 45 metros quadrados, com dois quartos e sala com sacada. Ambos possuem extensa área de lazer, onde os moradores poderão usufruir de ambientes como piscinas adulto e infantil, playground, quadra esportiva e churrasqueiras. Os projetos dos dois empreendimentos foram idealizados sob o conceito de economia compartilhada, com uso coletivo de bicicletas, ferramentas e kits de materiais esportivos. As obras serão concluídas em fevereiro e julho de 2023, respectivamente.