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Tendência no mercado imobiliário vertical, os jardins particulares oferecem mais liberdade e bem-estar em apartamentos compactos
A crescente demanda por espaços confortáveis e privativos nos últimos anos fez aumentar, também, a procura por apartamentos com jardins particulares, os chamados gardens. Esses ambientes, que vieram para ficar e estão presentes em diversos lançamentos imobiliários, são compostos por pequenos “quintais” - áreas verdes que, normalmente, estão disponíveis apenas em casas. No caso dos edifícios, essas unidades térreas são uma espécie de extensão da sacada. Esses espaços podem ser decorados e modificados de acordo com o gosto do morador, seja pelo tipo de material a ser utilizado, móveis, objetos, ou por uma variedade de flores, plantas e pequenas árvores.
A vontade dos clientes em ter um espaço como esse já era percebida anteriormente pelas construtoras de apartamentos que, ao longo dos anos, vêm trazendo inúmeras soluções de espaços compartilhados de lazer. No entanto, “ter um cantinho de terra” dentro do terreno de casa possibilita cultivar hortas, investir em paisagismo, decks, móveis e outros equipamentos de ambiente externos em uma área exclusiva, segura e ao ar livre.
Imóveis Compactos
O fato é que, agora, dentre os imóveis compactos, os jardins privativos já são realidade na maioria dos lançamentos do mercado imobiliário vertical desse segmento e, até mesmo, popular. No Carmel, empreendimento lançado em julho pela construtora Yticon, do Grupo A.Yoshii (Londrina), os novos moradores poderão usufruir do espaço da maneira que preferirem, desde que, obviamente, aprovada pelo condomínio. Com duas torres de térreo mais 14 andares, os apartamentos (de dois ou três dormitórios) contam com três opções de plantas em diferentes disposições: 51 metros quadrados, 64 metros quadrados (sacadas com churrasqueiras) e, em algumas unidades, o espaço chamado garden.
Além do espaço particular, o empreendimento é voltado ao conceito de economia compartilhada, que oferece área de lazer completa. Dentre os itens estão piscina, pet place (espaço para animais de estimação), espaço gourmet, churrasqueiras, personal studio, bicicletário e espaço coworking, uma tendência cada vez mais presente nos empreendimentos residenciais compactos. “Apesar da estrutura já existente no condomínio, o morador de um apartamento garden poderá investir em equipamentos menores, seja de uso adulto ou infantil”, explica Cristina Cardoso, arquiteta dos apartamentos decorados, lembrando que, qualquer mudança a ser feita no espaço deve constar no estatuto do condomínio e ser aprovada pelo síndico do local.
Segmento popular
Atenta às mudanças de comportamento e demandas de moradia, a construtora integrou a opção garden a algumas unidades dos empreendimentos voltados ao programa Casa Verde e Amarela que, recentemente, teve aumento no teto do valor e diminuição da taxa de juros do financiamento. O Solar das Araucárias, por exemplo, localizado em Maringá (PR), traz um diferencial em relação aos imóveis do gênero. Com duas opções de plantas, cada unidade (com dois dormitórios) contará com 45 metros quadrados de área privativa, além de sacada. Na opção garden, o espaço aumenta para 70 metros quadrados e oferece ao morador mais um espaço privativo.
Aproveitamento do espaço
Saber organizar a decoração é fundamental para que, além da questão estética, o garden proporcione conforto. Por isso, planejar quais materiais, plantas e demais objetos serão utilizados auxilia a preencher o espaço. Segundo a arquiteta, para quem gosta de cuidar do jardim, o cultivo de gramas e forrações verdes é uma opção fácil e acessível, mas deve ser feita com cuidado. “Algumas se desenvolvem melhor em sol pleno, então, se houver muitas árvores ou regiões sombreadas por muros - ou até mesmo a sombra projetada do próprio edifício na maior parte do dia -, o ideal é dar preferência a forrações de sombra, como heras, grama amendoim, entre outras”, explica. Para quem prefere ter um espaço que não precise de atenção constante, ela sugere a utilização de pedras, como seixos e argila expandida, além da utilização conjunta de decks.
Sustentabilidade e criatividade
Decorar o garden com objetos reaproveitados, além de ser uma prática sustentável, também reduz os custos de investimentos com outros materiais. A transformação de potes de vidro em luminárias, pneus em bancos e garrafas pet em vasos são exemplos de ideias que proporcionam um ambiente caseiro e também boas memórias ao morador. “Tudo é possível de ser reutilizado: pneus, pallets, carretéis de fiação, cones e caixas de isopor podem ser transformados em puffs, mesinhas, bancos e floreiras. Basta uma boa higienização e a escolha de materiais adequados para o revestimento e acabamento. Estruturas velhas como cadeiras danificadas, de ferro ou madeira, também podem ser recuperadas com tramas de fibra sintética ou natural, por exemplo”, pontua a arquiteta.